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Revista Time: Gisèle Pelicot, Trump, Milei e Sheinbaum entram na lista dos 100 mais influentes de 2025

Revista anunciou nesta quarta (16) nomes que considera os mais influentes no mundo atualmente. Elon Musk, vice de Trump e ex-refém israelense também são menc...

Revista Time: Gisèle Pelicot, Trump, Milei e Sheinbaum entram na lista dos 100 mais influentes de 2025
Revista Time: Gisèle Pelicot, Trump, Milei e Sheinbaum entram na lista dos 100 mais influentes de 2025 (Foto: Reprodução)

Revista anunciou nesta quarta (16) nomes que considera os mais influentes no mundo atualmente. Elon Musk, vice de Trump e ex-refém israelense também são mencionados, e Milei apareceu na lista pelo 2º ano consecutivo. Edição da Revista Time com a lista das 100 pessoas mais influentes de 2025. Reprodução/ Revista Time A francesa Gisèle Pelicot, sobrevivente de estupros coletivos em série por mais de 50 homens, incluindo seu marido, foi eleita uma das 100 pessoas mais influentes do mundo de 2025 pela revista norte-americana Time. A lista anual da publicação, divulgada nesta quarta-feira (16) e que traz a atriz Demi Moore na capa, também inclui líderes mundiais como o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e seu vice, JD Vance, o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, a oposicionista venezuelana María Corina Machado e o presidente argentino, Javier Milei, mencionado pelo segundo ano consecutivo na lista. Em fevereiro, Pelicot, que descobriu que o marido a dopava enquanto filmava desconhecidos a estuprando, já havia sido eleita uma das Mulheres do Ano também pela revista Time. Desta vez, a publicação justificou que a francesa, elogiada por mostrar o rosto e levar multidões à porta de tribunais durante o julgamento, se destacou por "recusar-se a ser dominada pela ordem patriarcal". "Todas as manhãs, quando Gisèle Pelicot chegava de cabeça erguida a um tribunal francês, recusava-se a ser dominada pela ordem patriarcal que, por tanto tempo, subjugou as mulheres", diz o texto da revista sobre a francesa, escrita pela ativista e escritora Gloria Steinem. Trump Trump congela US$ 2 bilhões para Harvard, uma das universidades mais respeitadas do mundo A revista afirmou também ter escolhido Donald Trump para a prestigiosa lista porque "nenhum outro presidente moderno assumiu o controle do governo dos EUA com tanta força quanto Trump". A revista destaca demissões e cortes internos, a eliminação de programas de ajuda humanitária através da USAID e também menciona o "atropelo do Congresso" quando Trump anunciou o tarifaço. "Ele passou por cima do Congresso para fazer anúncios erráticos de tarifas que abalaram a economia global (...). Quando não está tentando direcionar a cultura americana para a direita pressionando empresas e universidades a encerrar programas de diversidade, ele está abalando os aliados dos EUA ao ameaçar invadir a Groenlândia e encerrar o apoio americano à Ucrânia", diz a publicação. A revista também escolheu a presidente mexicana, Claudia Sheinbuam, que enfrentou a guerra tarifária de Trump mas conseguiu ganhar popularidade em cima da crise, como uma das 100 mais influentes do ano. Javier Milei, da Argentina, garantiu menção pelo segundo ano consecutivo, por conseguir "controlar a inflação", embora com medidas austeridade "que pesa muito sobre os pobres". "Milei é o líder do G-20 que está assumindo os maiores riscos para recuperar seu país... e eles estão dando resultado. A inflação anual na Argentina caiu de impressionantes 289% em abril de 2024 para 66,9% em fevereiro de 2025", diz o texto sobre o líder argentino, escrito pelo cientista político Ian Bremmer. O bilionário Elon Musk e o presidente interino de Bangladesh, o Nobel da Paz Mohammed Yunus, também integram a lista.

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