Campanhas russas de desinformação focam estados-chave das eleições, afirmam autoridades de segurança dos EUA
'A Rússia é a ameaça mais ativa' às eleições dos EUA, segundo o Gabinete do Diretor de Inteligência Nacional (ODNI), o FBI e a Agência de Ciberseguranç...
'A Rússia é a ameaça mais ativa' às eleições dos EUA, segundo o Gabinete do Diretor de Inteligência Nacional (ODNI), o FBI e a Agência de Cibersegurança e Infraestrutura do país. As eleições ocorrem nesta terça-feira (5). Inteligência americana alerta para interferência da Rússia nas eleições Campanhas de desinformação vinculadas à Rússia estão propagando afirmações falsas sobre supostos planos das autoridades nos estados-chave das eleições nos Estados Unidos para manipular o resultado do pleito, que deve ter resultado acirrado, alertaram os governos locais. As eleições ocorrem nesta terça-feira (5), com Kamala Harris e Donald Trump disputando a presidência --acompanhe aqui as últimas atualizações. ✅ Clique aqui para seguir o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp "A Rússia é a ameaça mais ativa" em Michigan, Wisconsin, Nevada, Arizona, Pensilvânia, Geórgia e Carolina do Norte, alertaram na segunda-feira o Gabinete do Diretor de Inteligência Nacional (ODNI), o FBI e a Agência de Cibersegurança e Infraestrutura. O sucesso nos sete estados considerados indecisos, nos quais nenhum partido tem o voto garantido e que têm sido foco de acusações, sem fundamento, de fraude eleitoral, é crucial para conquistar a Casa Branca. "Os esforços podem incitar a violência, inclusive contra os funcionários eleitorais", acrescentaram, apontando ainda que devem ser intensificados durante o dia da eleição e nas próximas semanas. Esta é a mais recente de uma série de advertências do ODNI sobre agentes estrangeiros - em particular a Rússia e o Irã - que, denuncia a instituição, propagaram desinformação ou lançaram ciberataques contra as campanhas durante estas eleições. Teerã e Moscou negaram as acusações recentemente. O ODNI cita em seu alerta o exemplo de um vídeo recente que apresenta uma entrevista falsa com uma pessoa que afirma ter cometido fraude eleitoral no Arizona, o que implica a criação de cédulas falsas no exterior e a mudança das listas de eleitores para favorecer Kamala. O secretário de Estado do Arizona, Adrian Fontes, chamou a gravação e as declarações de "completamente falsas, fingidas e fraudulentas". As autoridades também alertaram que operações vinculadas ao Irã devem tentar alimentar a violência com a divulgação de conteúdos falsos. No final de abril, o governo americano já havia vinculado à Rússia um vídeo viral que mostrava a destruição das cédulas de votação por correio a favor de Trump no estado-chave da Pensilvânia. Em setembro, o Centro de Análise de Ameaças da Microsoft afirmou que os agentes russos estavam intensificando as operações de desinformação para difamar a campanha de Kamala Harris com a divulgação de vídeos repletos de conspirações. LEIA TAMBÉM: Eleições nos EUA: Kamala e Trump empatam na primeira urna apurada Quando sai o resultado das eleições nos EUA? Veja como acompanhar a apuração, quais os estados decisivos e onde Kamala e Trump são favoritos Eleitores são refletidos em uma janela perto de uma bandeira americana enquanto preenchem suas cédulas durante votação antecipada nas eleições gerais, na prefeitura de Providence, Rhode Island (1º/11) Steven Senne/AP VÍDEOS: Eleições nos EUA 2024